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 Edição do dia 26/03/2011

26/03/2011 20h51 - Atualizado em 26/03/2011 22h05

Medidor de radioatividade some das prateleiras no Japão e nos EUA

 

A radioatividade que escapa da usina de Fukushima voltou a preocupar as autoridades japonesas. O medo da população provocou uma corrida a lojas especializadas na venda de um tipo de equipamento que mede a radiação nuclear.

A nova análise da água do mar em volta da usina mostrou dados preocupantes: depois de ter baixado durante a semana, a radiação deu um pulo: está 1,25 mil vezes acima do normal. Isso aumenta as suspeitas de que pode haver vazamento do núcleo de um dos reatores, hipótese levantada depois que três funcionários foram feridos pela radiação. Essa contaminação está vazando diretamente para o mar.

A preocupação com a radiação fez a venda de contadores geiger disparar no Japão. O equipamento inventado há mais de 100 anos pelo físico alemão Hans Geiger é o aparelho mais eficiente para medir a radiação nuclear. Agora está em falta nas lojas especializadas do Japão e, por causa do incidente em Fukushima, também está tendo muita procura em outros países da Ásia e também nos Estados Unidos.

Todos os produtos que existem relacionados a energia nuclear, estão à venda em uma empresa, que é especializada em todo tipo de contador e medidor. O que falta é contador geiger. O estoque acabou. Os novos modelos só devem chegar no fim de abril e já estão todos vendidos.

O gerente da loja conta que os aparelhos foram vendidos para empresas e órgãos públicos das cidades perto da usina e não sobrou nenhum para atender aos pedidos que chegam todos os dias. Ele só tem folhetos mostrando os aparelhos. ‘É o tipo de contador que quase não vendemos’, explica ele, ‘Saem umas dez unidades por ano. Agora recebemos 20 pedidos por dia’.

O medo da radiação também está lotando hospitais que fazem o teste. Em algumas cidades mais distantes da usina, os hospitais exigem que as pessoas mostrem provas de que estiveram mesmo na região afetada, como recibos de pedágio, para permitir o exame. É para evitar que pessoas que realmente precisam do teste percam tempo na fila.

A Companhia de Energia de Tóquio, que administra a usina de Fukushima, pediu neste sábado, desculpas formais pela contaminação de três funcionários, ocorrida na sexta-feira (25). A empresa admitiu que eles não foram devidamente avisados sobre o perigo que corriam.

 

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